quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eu sento no chão. Liso, direto. Duro. É escuro aqui. Mente vagueia. A lua olha pra baixo querendo acertar pontos comigo. Ela brilha e eu choro. Acendi. Traguei. Fugi. Mente rodeia. Eu senti.
a tres



palmos.

Levantei, coçei a nuca. Apagou. Acendi novamente. Traguei e sorri mais um pouco, compulsivamente. A fumaça me desaparecia e eu desaparecia nela. Parecia nuvem de dor. Oi? Perguntei, oi, respondi, oi construído de alguem inexistente.


Pedro.Henrique.de. A